Entre os dias 26/03 e 09/04 o Laboratório de Hidrologia da UFSC, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Geociências e Dinâmicas Ambientais na Amazônia do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, iniciou o desenvolvimento de experimentos para monitoramento de interceptação da água da chuva na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na Floresta Amazônica.

O projeto de pesquisa foi desenvolvido pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Luiz Felipe Pereira de Brito e Ewerthon Cezar Schiavo Bernardi, sob orientação do Professor Pedro Chaffe e do pesquisador Dr. Ayan Fleischmann.

O objetivo do estudo é estimar o quanto de chuva que cai sobre o dossel da floresta chega até o solo e qual o percentual que retorna para atmosfera por evaporação. A pesquisa é fundamental para compreensão dos processos hidrológicos e da disponibilidade hídrica nestas áreas de Várzea.

Além disso, no dia 04/04 os pesquisadores desenvolveram uma oficina de confecção de pluviômetros artesanais com os alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Divino Espírito Santo do Jarauá, com o objetivo de compreender a distribuição espacial da chuva na comunidade.

A partir de hoje e até o dia 30 de abril, estão abertas as inscrições para a etapa de pré-seleção das teses que concorrerão ao Prêmio CAPES de Tese 2025.
O edital correspondente pode ser encontrado AQUI.

Para participar, os(as) candidatos(as) deverão submeter a seguinte documentação:
1) Exemplar completo (versão digital) da Tese;
2) Declaração assinada pelo autor concordando com a inscrição de sua Tese no prêmio (Anexo II do Edital);
3) Resumo da Tese em até 500 caracteres; e
4) Exemplares digitais de artigos e/ou livros aceitos para publicação, ou ainda outros produtos relevantes decorrentes da Tese, que poderão ser considerados pela comissão de julgamento do prêmio.

A documentação deverá ser submetida através do seguinte link, de preferência em pastas compactadas (arquivo ZIP): https://arquivos.ufsc.br/u/d/903a1f164d13442d8e1e/

Abaixo, o cronograma do processo, no que diz respeito a fase de pré-seleção:

O que motivou sua ida à Universidade de Girona?
Fui à Universidade de Girona (UdG), na Espanha, para desenvolver atividades de pesquisa vinculadas ao projeto do CNPq, intitulado “Tratamento de efluente têxtil em eletro-biorreator a membrana com meio suporte de geopolímero”. Essa experiência permitiu aprofundar os estudos sobre o tema e trocar conhecimentos com pesquisadores de renome.

Quem supervisionou suas atividades de pesquisa?
Fui supervisionado pelo Prof. Dr. Sebastià Puig Broch, no Laboratório de Engenharia Química e Ambiental (LEQUIA). O LEQUIA é um centro de excelência em pesquisa e inovação no tratamento de águas e efluentes, o que contribuiu muito para o avanço do projeto.

 Quais atividades você realizou durante o período?
Desenvolvi planejamento experimental, coletei e analisei dados, elaborei relatórios e materiais científicos. Além disso, ministrei seminários, realizei visitas técnicas e participei de palestras, cursos e workshops, ampliando minha visão sobre diferentes abordagens no tratamento de efluentes.

 
Como essa experiência impacta seu trabalho no Brasil?
A experiência me proporcionou novos insights e conhecimentos que aplicarei no ensino, pesquisa e extensão, especialmente agora que integro o corpo docente da Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Além disso, fortaleceu as conexões entre o LaRA e instituições internacionais, criando oportunidades para projetos futuros e o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis na Engenharia Sanitária e Ambiental.

Qual a importância da cooperação internacional para sua pesquisa?
A internacionalização da pesquisa científica é essencial para troca de tecnologias, inovação e fortalecimento de parcerias estratégicas. Essa colaboração com a UdG reforça o compromisso do LaRA com soluções inovadoras e amplia as oportunidades de cooperação científica entre diferentes países.