Pesquisa desenvolvida no PPGEA recebe Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese

17/12/2025 22:37


Denise Pires de Carvalho com vencedores do Prêmio CAPES de Tese 2025.

O Prêmio CAPES de Tese reconhece os melhores trabalhos de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros, considerando critérios como originalidade, relevância científica, tecnológica, cultural, social e de inovação, além do valor agregado pelo sistema educacional à formação do pesquisador. Em 2024, o Prêmio CAPES de Tese completou 20 anos de existência, marco celebrado em cerimônia realizada na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O evento reuniu representantes da comunidade científica nacional e teve como objetivo premiar as melhores teses de doutorado defendidas no Brasil em 2024.

Nesse contexto, o Dr. Matheus Cavali, pós-doutorando do PPGEA, esteve presente na cerimônia para receber uma Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese, concedida à sua tese de doutorado intitulada “Hydrochar from co-hydrothermal carbonization of lignocellulosic waste and non-dewatered sewage sludge” (Hidrocarvão a partir da co-carbonização hidrotérmica de resíduo lignocelulósico e lodo de esgoto não desidratado). A pesquisa foi orientada pelo Prof. Dr. Armando Borges de Castilhos Junior (LARESO/PPGEA/UFSC) e coorientada pelo Prof. Dr. Nelson Libardi Junior (LABEFLU/PPGEA/UFSC) e pela Profª. Drª. Adenise Lorenci Woiciechowski, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (PPGEBB) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O estudo foi desenvolvido de forma conjunta em três instituições: UFSC, UFPR e o Institut National des Sciences Appliquées (INSA) de Lyon, na França.


 Dr. Matheus Cavali, pós-doutorando do PPGEA, e Drª. Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES.

 

PPGEA premiado no XXVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

10/12/2025 12:43

Alondra Pérez e Felipe Martins Pineroli receberam o Prêmio Jovem Pesquisador durante o 26º Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, que ocorreu de 23 a 28 de novembro, em Vitória, Espírito Santo.

O estudo “Regime Hidrológico Local e Regional Influenciam os Padrões Espaço-Temporais da Qualidade da Água no Reservatório de Itaipu”, desenvolvido por Felipe Martins Pineroli em parceria entre o Itaipu Parquetec e o Laboratório de Hidrologia da UFSC, foi eleito o segundo melhor trabalho no prêmio Jovem Pesquisador, na categoria graduação. Felipe atualmente é aluno do PPGEA e realiza seu mestrado sob orientação do professor Pedro Chaffe.

Neste estudo foram analisadas quatro décadas de dados de monitoramento da qualidade da água do reservatório da usina de Itaipu para investigar como as condições hidrológicas locais e regionais afetam a qualidade da água. Os resultados indicaram que os aportes das bacias locais são mais importantes que aqueles provenientes do corpo principal do Rio Paraná para o controle da qualidade da água nos braços do reservatório, com efeitos relevantes após períodos de cheias.

Além de Felipe Pineroli, são autores do trabalho Daniel Bartiko e Diego Alberto Tavares (Itaipu Parquetec); Vinícius Bogo Portal Chagas (pós doc UFSC) e Pedro Luiz Borges Chaffe (professor da UFSC).

O trabalho “Efeito da Mudança no Leito da Seção Transversal Sobre o Perigo de Inundação em Rios Brasileiros” fez parte dos resultados da tese de doutorado de Alondra Perez, realizada no PPGEA e defendida em fevereiro deste ano, também sob orientação do professor Pedro Chaffe. O trabalho recebeu o segundo lugar na categoria doutorado e mostra como o assoreamento e erosão do leito dos rios altera sua capacidade de escoamento, e consequentemente altera a frequência de inundações.

Este trabalho também é de coautoria de Fernando Grison (UFFS), Vinícius Bogo Portal Chagas (pós doc UFSC), Marcus Suassuna Santos (SGB) e Pedro Luiz Borges Chaffe (professor da UFSC).

  

 

 

GESAD participa do 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos

13/11/2025 14:58

Sob organização da ABES-PR e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ocorreu entre os dias 28 e 30 de outubro, em Curitiba/PR, o 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos.

O evento reuniu profissionais, estudantes e empresas da área que discutiram, durante dois dias, as aplicabilidades da ecotecnologia em contexto nacional e regional, o cenário atual e as possibilidades futuras, incluindo temas como a recuperação de recursos e remoção de contaminantes emergentes

O Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) esteve presente e participou ativamente do evento.

O professor Pablo Heleno Sezerino foi responsável pela palestra técnica de abertura, intitulada “Aplicabilidade das SbN Wetlands no Contexto Brasileiro”. Também participou, em conjunto com o professor David da Motta Marques (UFRGS), da sessão de discussões temáticas com a apresentação “Horizontes Compartilhados: o que as SbN Wetlands nos ensinam para o futuro das cidades e do planeta – Wetlands na América do Sul: desafios, oportunidades e como seguir em frente”.

Os alunos do GESAD também marcaram presença, apresentando trabalhos na modalidade oral:

Shaun McGahan (doutorando): Análise integrada do desempenho de wetlands construídos de fluxo vertical para o tratamento de águas residuais da Universidade Nacional de Assunção

Thaís Ribeiro (doutoranda): Avaliação de longo período do desempenho de tratamento de esgoto em wetlands construídos verticais com diferentes frequências de alimentação.

Fabrício Fischer (mestrando): Wetland construído como solução baseada na natureza para tratamentos de lodo de tanque séptico no contexto dos sistemas descentralizados de esgoto.

Marina Fernandes (bolsista de iniciação científica): Eficiência da desinfecção solar UV aplicada no efluente tratado em wetland construído vertical de fundo saturado para fins de reuso não potável.

O evento foi concluído com visitas técnicas a módulos de wetlands construídos em Curitiba e na Região Metropolitana, e com o anúncio da próxima sede do simpósio, que será realizado em Lavras/MG, no ano de 2027.